A evolução de João Domingues
Este é, até ao momento, o ponto alto como jogador profissional de ténis, tendo conseguido a vitória mais importante da sua carreira, no quadro principal do Estoril Open, frente a Kyle Edmund (ATP 41º). Porém, também a caminhada até chegar ao quadro principal do ATP250 merece destaque: o wilcard para o qualifying foi arrecadado após ser o melhor nos ITF Future “Cascais NextGen Tour”, seguindo-se as preponderantes vitórias sobre Ernesto Gulbis (rank 13 ATP 2014) e Gonçalo Oliveira, actualmente o 5º melhor jogador português, que lhe garantiram uma merecidíssima vaga no quadro principal do torneio.
Nos primórdios da carreira profissional, o actual 242º no ranking ATP já chamava para si as atenções. O seu nome foi pela primeira vez escrito na história do Porto Open em 2012, onde o oliveirense se sagrou campeão de pares masculinos ao lado do também português Gonçalo Loureiro.
No ano seguinte, em 2013, no quadro principal de singulares masculinos, Domingues apenas cedeu na semifinal do evento. O carrasco foi Taro Daniel, o japonês que que se viria a sagrar campeão do Porto Open nesse ano e, hoje, está às portas do top 100 mundial.
Depois de voltar a alcançar as meias-finais do quadro de pares em 2014, onde formou dupla com Gaspar Murta, chegou o melhor momento desta história: a final de singulares, em 2015, num frente a frente contra Arthur de Greef (actualmente ATP 137º). Nos courts cobertos do Clube de Ténis do Porto, perante uma bancada repleta de amantes do ténis ansiosos para ver novamente um português a triunfar no torneio, Domingues proporcionou uma grande exibição, não conseguindo, porém, contrariar o favoritismo do belga. Numa edição do Porto Open memorável para o jogador, acrescentou ainda ao currículo o título de vice-campeão em pares, com Nuno Deus.
A prometedora carreira de João Domingues estará sempre associada aos sucessos alcançados no Porto Open. Porque aqui se faz história.
Tal como os jovens jogadores portugueses vão evoluindo gradualmente, também o Porto Open almeja acompanhar essa evolução a fim de continuar a recebê-los com o entusiasmo e profissionalismo de sempre. No fundo, partilhamos o mesmo objectivo: “dar o salto”!