Coutada do Pedro – Jogo, partida, encontro
Chegou ao fim mais uma edição do Porto Open. As bancadas estiveram muito compostas, com gente de todas as idades e isso é o mais importante para uma modalidade que tende a crescer através desta e outras iniciativas. Viu-se um nível de ténis muito interessante quer na prova feminina, quer na masculina, e, no Masters do Porto Open Junior, foi agradavelmente positivo constatar que novos valores estão na forja para o futuro do ténis português. A prova disso mesmo foi a presença da jovem Inês Murta na final feminina, (prova que regressou ao Porto Open depois de seis anos de interregno).
Na vertente masculina, alguns portugueses conseguiram “crescer” um pouco mais com esta experiência mas o caminho é longo e o trabalho a fazer moroso, particularmente em termos mentais, em conseguir que os nossos tenistas acreditem, verdadeiramente, que podem ser bem sucedidos. Talento não nos falta, Graças a Deus.
Apenas uma nota para a Associação de Ténis do Porto que está de parabéns pela forma como tenta dinamizar e envolver os jovens através de um calendário competitivo muito regular, pela forma cada vez mais profissional como as organiza e da tentativa, bem sucedida, de criar comportamentos louváveis por parte dos jovens tenistas, que ficou bem patente com a presença de cerca de duas dezenas de praticantes num circuito com perto de 300 participantes. Para o ano, há mais. Jogo, partida, encontro.