A grande final
A 16ª edição do Porto Open está quase a chegar ao fim. A “maratona” de ténis, que se prolongou por mais de uma semana e colocou a cidade Invicta no centro das atenções dos amantes portugueses (e não só) da modalidade, termina, hoje, com a tão esperada final do Quadro Principal de singulares. No court, a partir das 15h, defrontar-se-ão João Domingues e Arthur de Greef.
Pela segunda edição consecutiva do torneio, um português disputará a final de singulares, algo que nunca antes havia acontecido. Mais, ao longo das quinze edições do Porto Open, apenas dois tenistas lusos conseguiram erguer o troféu. Curiosamente, o último a conseguir a proeza, Frederico Gil, em 2014, foi eliminado na 1ª ronda desta edição por… João Domingues.
Domingues chega à final do Porto Open 2015 naquela que pode ser considerada a melhor fase da sua carreira. Além de ser o Campeão Nacional Absoluto em título, o português conseguiu a maior vitória da carreira exactamente no encontro das meias finais desta edição do “Future” portuense, na qual derrotou Maxime Chazal, 256º mundial e primeiro cabeça de série, em apenas dois sets. A final de hoje será a sua terceira do ano e a quinta da carreira.
Do outro lado do court estará Arthur de Greef. O belga, 333º mundial, chega à final de um “Future” pela terceira vez consecutiva, tendo chegado ao Porto Open como oitavo cabeça-de-série. Ao longo de todas as fases da prova, o jovem belga de 22 anos apresentou uma concentração constante e uma técnica bem mais “madura” do que a sua idade poderia fazer prever.
Da última vez que os dois tenistas se defrontaram, já este ano, na Tunísia, Arthur de Greef triunfou de forma irrepreensível. Será que o apoio do público, algo que já ontem se fez sentir no encontro frente a M. Chazal, ajudará João Domingues a contrariar a tendência?
O espectáculo, pelo menos, está garantido. Hoje, a partir das 15h, no Clube de Ténis do Porto. A entrada tem o custo de dois euros.