Coutada do Pedro – Professores para a vida
Recordo-me várias vezes do Prof. Francisco Coelho, o meu primeiro mestre, no Boavista, do Prof. Marinho e Paes Faria (agora Presidente da AT Porto), no Vigorosa, da Prof.ª Maria José, no CTP, dos Vilelas, o Joaquim, no Boavista (que nos obrigava a dar voltas ao campo de futebol), e do Zé, essa grande instituição do ténis portuense e português, do Pedro Barroco, do Paulo Rodrigues, do Manny Dominguez, Luis Miguel Nascimento, enfim, eram muitos e bons.
Um dos principais ensinamentos que nos deixaram foi o da persistência e capacidade de superação. Aliás, engane-se o que pensa que o ténis ou outra qualquer modalidade é, pura e simplesmente um desporto, um passatempo. É através do desporto que conseguimos superar algumas das maiores dificuldades que temos na vida.
O desporto ensina-nos a ser resilientes, a não desistir. A dar tudo, tentar sempre até ser possível. Para além das amizades que fazemos, que são para a vida.
Um dia, a propósito dessa forma de ver a vida, pelos olhos de um desportista, dizia-me um treinador: “Prefiro um atleta que lute até ao fim mesmo que acabe por perder um encontro a um jogador que vença sem esforço”. Isto porque, segundo ele: “Um dia, o que luta sempre vai acabar por vencer e o que ganhou sem lutar acabará por ser derrotado”.