Kristina Mladenovic e Isabella Shinikova vão discutir o título
Este sábado foi dia de muitas decisões no Porto Open W40, que decorre no Monte Aventino, e recebeu as melhores jogadoras nacionais e muitas caras bem conhecidas do circuito WTA.
Na primeira meia-final de singulares, que teve lugar a partir das 12h, a búlgara Isabella Shinikova tinha pela frente a primeira cabeça-de-série do quadro, Arianne Hartono. Apesar de, desde cedo, a neerlandesa ter mostrado algumas dificuldades físicas, Shinikova – atual 410ª do ranking mundial – revelou sempre muita concentração e maturidade, conseguindo um lugar na final com uma vitória pelos parciais de 6-4 e 6-2.
Shinkova, cujo último grande título conquistado foi também em Portugal, em 2019 nas Caldas da Rainha, vai ter pela frente a também experiente e antiga top10 WTA, a francesa Kristina Mladenovic.
A tenista de 30 anos teve hoje um embate muito exigente física e psicologicamente, contra Arina Rodionova, da Austrália. Depois de conseguir fechar o primeiro set, Mladenovic revelou alguma falta de confiança no seu serviço no parcial seguinte, permitindo a recuperação da adversária. Porém, num 3º set muito combativo, a ex-top 1 mundial de pares viria a fazer valer a sua qualidade e finalmente fechar o encontro depois de 3 horas. 7-5, 2-6 e 7-5 foram os parciais finais.
A grande final do Porto Open W40 entre Shinikova e Mladenovic joga-se amanhã, no Court Central do complexo. A entrada é livre!
Gabriella Fick e Alexandra Osborne batem irmãs Jorge na final de pares
A partir das 17h de hoje, teve lugar o confronto decisivo da variante de pares que opunha uma dupla lusa, Matilde e Francisca Jorge, a duas australianas, Gabriella Fick – que até tem “raízes” madeirenses – e Alexandra Osborne.
Apesar de muita experiência (e títulos!) enquanto equipa, as melhores tenistas portuguesas da atualidade nunca conseguiram ficar por cima do jogo, muito devido à boa e surpreendente química das australianas, que triunfariam em dois sets: 6-4 e 6-3 foram os parciais finais que deram o título – o segunda da carreira na variante – ao par.